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Unicamp e Nissan assinam convênio para estudar uso do bioetanol em carros elétricos

Discussão em 'Noticias' iniciado por g1 > Carros, Julho 22, 2024.

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    Pesquisa será feita pelo Laboratório de Genômica e BioEnergia da instituição. Previsão da montadora é lançar modelos com a tecnologia em até seis anos. Nissan testa tecnologia de célula de combustível a partir do etanol Divulgação A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a montadora japonesa Nissan assinaram, na manhã desta sexta-feira (26), um convênio para que a instituição de ensino realize estudos de utilização do bioetanol em carros elétricos. A pesquisa será feita pelo Laboratório de Genômica e BioEnergia da unidade e, de acordo com o presidente da empresa, a previsão é de que modelos com a tecnologia sejam lançados em até seis anos primeiro no Brasil e depois em outros países. No final de 2018, a montadora começou a pré-venda de seu primeiro carro elétrico no país. O Leaf custa R$ 178,4 mil e utiliza tecnologia de recarregamento das baterias apenas na tomada. Acordo foi assinado na Unicamp nesta sexta-feira Marcello Carvalho/G1 Convênio de 4 meses O acordo foi assinado pelo reitor da Unicamp, Marcelo Knobel e o presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva. A primeira etapa do convênio da montadora com o laboratório da unidade tem prazo de quatro meses. No período, os pesquisadores farão análises, pesquisas e desenvolvimento de produtos para demonstrar a viabilidade do etanol de segunda geração - extraído da cana-de-açúcar - na mobilidade elétrica. Unicamp e Nissan assinaram convênio nesta sexta-feira Marcello Carvalho/G1 De acordo com a Nissan, o uso do bioetanol não tornará o carro elétrico um conjunto híbrido. A utilização do combustível é estritamente para criar uma nova forma de geração de energia e recarregar as baterias do veículo. A ideia é colocar o etanol em uma Célula de Combustível de Óxido Sólido (SOFC, na sigla em inglês) para que ocorra uma geração química e existam outras opções para carregar o modelo, além de plugá-lo na tomada. "Precisamos fazer ajustes de motor, ajustes da célula de combustível, precisamos inclusive diminuir o custo dessa célula de combustível, mas vamos fazer isso em um combustível que o Brasil é líder mundial, que é um combustível limpo e podemos fazer a diferença como país", explicou Marco Silva. Testes Depois dos quatro meses de pesquisa, a ideia do convênio é fazer novos testes em um protótipo já desenvolvido pela Nissan em 2016 e atualmente está no Japão. A van eNV200 já foi testada no Brasil em 2017 em uma espécie de primeira geração da tecnologia. A ideia agora é avançar para a segunda geração, com a utilização do bioetanol, baseado nos estudos realizados na Unicamp. De acordo com a montadora, o uso do etanol geraria uma autonomia de 600 km no veículo. "É um projeto muito importante para a gente, sabemos que os carros elétricos são passos muito importantes para a melhora na mobilidade e esperamos contribuir na nossa pesquisa e também com outras pesquisas em outros projetos deste tamanho", disse o reitor Marcelo Knobel. Redução de poluentes O professor do Laboratório de Genômica e BioEnergia da Unicamp, Gonçalo Pereira, afirmou que o uso do bioetanol nos carros elétricos tem a intenção de reduzir os poluentes emitidos pelos modelos. "O uso do bioetanol para gerar energia no carro reduz a emissão de CO2 [gás carbônico], não polui, não provoca queima, é muito mais eficiente do ponto de vista enérgico", afirmou o professor. Veja mais notícias da região no G1 Campinas

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