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Ford F-150: veja o que há de novo na picape de meio milhão de reais e motor de Mustang

Discussão em 'Noticias' iniciado por g1 > Carros, Agosto 26, 2024.

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    Utilitário que custa o valor de um apartamento e tem motor V8 é o mais vendido dos Estados Unidos e quer mostrar ao consumidor brasileiro que, apesar dos quase 6 metros de comprimento, pode ser um bom carro para o dia a dia. Ford F-150 2024 passa a ter somente uma versão e parte de R$ 519.990 Divulgação | Ford A Ford apresentou nesta segunda-feira (26) a nova geração da sua picape topo de gama no Brasil, a F-150. Em sua 14ª geração, as mudanças são poucas, mas servem para que o modelo daqui fique alinhado às tendências internacionais e acompanhar o mercado norte-americano. Por lá, a picape é vendida em sete versões e é uma absoluta líder de vendas. No segmento de picapes, ela puxa o ranking há 47 anos. E a F-150 é o veículo mais vendido dos Estados Unidos há 42 anos. A título de comparação, o veículo mais vendido do Brasil é a Honda CG, há 48 anos. A F-150 será vendida em apenas uma versão, mas com duas opções de acabamento. A F-150 de 2023 era vendida na versão Lariat (R$ 479.990) e na mais equipada Platinum (R$ 519.990). Agora, a versão topo de linha Titainum sai de linha e ficará apenas a Lariat pelos mesmos R$ 519.990. Mas é importante ressaltar que todos os equipamentos (que vamos citar adiante) migraram da Platinum 2023 para a Lariat 2024. A gama da Ford tem ainda outras picapes, como Ranger, Ranger Raptor e Maverick. Initial plugin text F-150 Lariat e Lariat Black Apesar de terem o mesmo preço, o acabamento externo é bem diferente da Lariat tradicioal para a Lariat Black. Como o próprio nome sugera, a segunda opção tem acabamento em preto brilhante de rodas, grade, e até o logo da Ford é preto (ao invés do tradicional oval azul). Na picape escurecida, as maçanetas e os para-choques são na cor do veículo. Em compensação, na Lariat, todos os itens citados acima são cromados. Na traseira, o grande diferencial da Lariat Black e deixar à mostra as duas saídas de escape, que dão uma pitada mais esportiva para a picape. Initial plugin text No geral, da geração anterior para a atual, as mudanças se concentram no formato dos faróis, que agora carregam uma assinatura de LED num formato mais claro do "F" de Ford. A grade ganhou contornos mais robustos e menos trapezoidais, adotando um estilo mais sóbrio. O para-choque passa a ter um formato reto, substituindo o que anteriormente avançava sobre a grade. Initial plugin text Já na cabine, pouca mudança da F-150 de 2023 para 2024. Tanto a central multimídia quanto o painel de instrumentos são telas de 12 polegadas, com conectividade para Android Auto e Apple CarPlay sem fio. No painel, dá para acessar diversas informações do carro, do computador de bordo e escolher um dos sete modos de condução da picape. Esses modos mexem nas calibrações e comportamentos de suspensão, motor, transmissão e tração para se adequarem a cada terreno. Entre as funções, estão: normal, eco, esportivo, escorregadio, lama/terra, rocha e função "rebocar trailer". Initial plugin text No habitáculo, espaço de sobra para cinco ocupantes. Mas não seria para menos: com 5,88 metros de comprimento, 3,69 m de distância entre os eixos, 2,08 m de largura e 1,96 m de altura, além de ter um bom volume na caçamba (1.495 litros), a F-150 também deveria oferecer um espaço generoso para os viajantes. LEIA MAIS Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para roubar vendas da Honda Bros e Yamaha Crosser Porsche, Camaro e Jaguar: veja os carros de luxo do crime organizado que vão a leilão em São Paulo Citroën C3 ganha versão 1.0 turbo que sai por R$ 95.990; veja detalhes Espaço para cinco adultos é mais que suficiente Divulgação | Ford Caçamba mais acessível Para deixar o dia a dia do dono de uma picape de meio milhão de reais mais fácil, a Ford trouxe uma solução já apresentada aqui pela Fiat Toro. A abertura da caçamba possui duas formas: a tradicional, de abrir e abaixar a tampa até o limite. E a segunda, lateralmente. A capacidade de carga da picape não é tão impressionante: são apenas 834 kg. Sua irmã menor, a Ford Ranger, consegue arrastar até 1.023 kg de bagagem na caçamba, mesmo com motor 3.0 V6. Mas há distinção que precisa ser ressaltada: o motor da Ranger é movido a diesel, enquanto o da F-150 bebe apenas gasolina. E na caçamba da picape é possível encontrar diversas soluções. Além de iluminação suficiente para clarear todo o espaço (e um pouco mais), há ainda uma tomada de 110V. É um equipamento que facilita bastante a vida de quem tem que trabalhar em locais onde a energia elétrica não chega. Ford F-150 2024 tem sensor de carga e indicação aparece na lanterna Divulgação | Ford Como dito, a picape tem um limite de carga na caçamba. Mas nem sempre é fácil calcular esse peso. No vídeo acima, mostramos como ele funciona: basta ligar o carro e, na central multimídia, selecionar a opção para mostrar o peso no indicador da lanterna. Essa indicação é feita por meio de quatro lâmpadas de LED que acendem conforme o peso aumenta. Mas essa informação também está disponível na central multimídia — inclusive de forma mais didática. O único revés é ter de deixar o motor ligado para a "balança" funcionar, com um V8 bebendo gasolina e que pode deixar a viagem mais cara. V8 do Mustang Sim, a Ford F-150 carrega o mesmo coração de um dos esportivos mais desejados do mundo, o Ford Mustang GT. O propulsor dos dois carros é o 5.0 V8 Coyote. Contudo, a calibração os distingue. Enquanto o cupê é empurrado por 488 cv de potência e 57,5 kgfm de torque, a picape dispõe de 405 cv e 56,7 kgfm. De qualquer forma, isso já rende o título de picape mais potente do Brasil. Motor Coyote 5.0 V8 disponibiliza 405 cv de potência e 56 kgfm de torque Divulgação | Ford Atrelado ao motor está um câmbio automático de 10 velocidades, que também equipa o Mustang GT e o seu principal concorrente, o Chevrolet Camaro. A parceria entre a Ford e a GM fez com que a Chevrolet também optasse por essa transmissão para o seu esportivo. Pensando no consumidor que vive longe dos centros urbanos e na falta de comodidade que é ter que parar no posto de combustível para abastecer, o tanque de combustível da F-150 é o maior do seu segmento. São 136 litros de capacidade. Considerando que o consumo da cidade é de 6,3 km/l e o rodoviário tem médias oficiais de 8,6 km/l, a autonomia da picape pode chegar a 1.169 km. Equipamentos Além dos equipamentos necessários e obrigatórios por lei, como airbags e freios com ABS, a Ford F-150 é equipada com tudo que um carro de meio milhão de reais deve ter: Piloto automático adaptativo; Frenagem automática de emergência; Aviso de colisão frontal; Sistema de leitura de faixa e placa; Ar-condicionado de três zonas; Bancos dianteiros com ajuste elétrico; Teto-solar; Central multimídia; 14 alto-falantes e muitos mais. Porém, o que acha mais atenção é o que a diferencia das demais, como a iluminação 360º. Esse sistema acende todas as luzes externas do carro e da caçamba, iluminando toda área ao redor. Isso é bastante útil para quem gosta de acampar. O ajuste eletrônico dos pedais, para frente ou para trás, é outra facilidade que ajuda a encontrar a melhor posição para dirigir. E vale registrar a mesinha (superfície de apoio) que fica acoplada ao console central, um bom auxílio para encaixar um notebook para trabalhar dentro da picape. Mesinha do console central da Ford F-150 Divulgação | Ford Lembrando que essas são soluções práticas de um carro popular... lá nos Estados Unidos. A Ford vendeu 1.200 unidades da F-150 lançada em março do ano passado, e as expectativas para o próximo ano giram em torno desta marca. A pré-venda da picape começa nesta segunda-feira (26) e as primeiras unidades chegam aos consumidores no final de outubro, informou a montadora. A picape passa a ter cinco anos de garantia (antes eram somente três) e está disponível em seis cores: vermelho, dois tons de cinza, preto, branco e azul. Foco no desempenho No início de agosto, a divisão de Performance da Ford, com foco em alto desempenho e competição, chegou ao Brasil. E o primeiro modelo desenvolvido pela Ford Performance a ser ofertado no mercado nacional é a Ranger Raptor. A picape é simplesmente o modelo mais rápido do mercado nessa categoria, com aceleração de 0 a 100 km/h feita em apenas 5,8 segundos. Para se ter noção, um esportivo da Porsche, o 718 Cayman, cumpre a prova citada em 4,9 segundos. Ela só consegue esse feito por ser carregada por um motor 3.0 V6 biturbo movido a diesel que entrega 397 cv de potência e 59 kgfm de torque. A intenção da marca é ampliar o portfólio oferecido no Brasil, que conta com carros à combustão, híbridos, elétricos e, agora, especialmente preparados para entregar mais desempenho. Um veículo dessa divisão que pudemos ver de perto, mas que só é vendido na Argentina, Chile, Colômbia e Peru, é a F-150 Ford Performance. A unidade estava no Festival Interlagos e você pode conferir mais detalhes dela no vídeo abaixo: Ford apresenta a F-150 Performance, divisão esportiva da marca A Ford F-150 da divisão esportiva disponibiliza 700 cv de potência e 95 kgfm de torque, o que é praticamente o dobro da versão mais comedida, que tem “apenas” 405 cv de potência e 56,7 kgfm de torque. Apesar de carregarem o mesmo motor 5.0 V8, a F-150 "preparada" tem todo sistema de turbinas e injeção recalibrados para extrair o máximo dos oito cilindros. Problemas com elétricos Apesar das novidades para o Brasil e América do Sul, a Ford dos Estados Unidos anunciou, na quarta-feira (21), que está mudando seus planos de investimento para produção de veículos totalmente elétricos e que vai priorizar o desenvolvimento de híbridos. O anúncio evidencia o momento de dificuldade das fabricantes norte-americanas em aumentar as vendas de elétricos, tecnologia que foi apontada como a grande solução para os problemas climáticos causados pelos gases emitidos pelos automóveis a combustão. Outros fatores que aprofundam os desafios dos carros elétricos de montadoras tradicionais são a competitividade e escala das fabricantes chinesas, além da logística da cadeia de suprimentos para produzir baterias e outros componentes. De acordo com o comunicado, a Ford está tirando da estratégia um SUV de sete lugares com propulsão puramente a eletricidade, e a sua despesa anual com o desenvolvimento desse tipo de propulsão vai reduzir de 40% para 30% do montante reservado para investimentos. Outros modelos também deixarão de ser produzidos. Mas essas mudanças de estratégia não são simples e também exigem dinheiro extra para concretizar. Será necessário gastar mais US$ 1,9 bilhão para redesenhar os carros que, anteriormente, haviam sido pensados para a propulsão elétrica. Segundo executivos da marca, essa alteração também se deve às preferências dos consumidores, que ainda apontam preocupação com a falta de infraestrutura e carros elétricos com preços mais acessíveis. Aqui no Brasil, a empresa segue a mesma linha. De acordo com gerente de marketing da Ford América do Sul, Dennis Rossini, "países que possuem distâncias muito grandes tendem a apresentar maior preocupação com relação ao alcance dos carros elétricos". O executivo afirmou que, apesar dos receios, a rede de recarga de carro elétrico nos Estados Unidos é muito maior que a brasileira, e que lá esse assunto já é mais maduro. "O grande drama da eletrificação é a preocupação com a autonomia. Até que isso mude para atender uma massa maior de consumidores, o veículo híbrido será a melhor solução porque ele tem a vantagem do baixo consumo e o consumidor fica livre para abastercer em qualquer local", disse.

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