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Como a inteligência artificial fez a fortuna de Eduardo Saverin crescer R$ 70 bilhões em um ano

Discussão em 'Noticias' iniciado por g1 > Tecnologia, Agosto 28, 2024.

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    Cofundador do Facebook se tornou o brasileiro mais rico da história em lista de bilionários da Forbes. Sua fortuna quase dobrou em um ano por conta de valorização nas ações da Meta. O cofundador do Facebook Eduardo Saverin (dir.) e Darius Cheung cofundador da BillPin e CEO cofundador da tenCube adquirida pela McAfee participam do segundo aniversário da 99.co e do lançamento da 99PRO em Cingapura em 26 de maio de 2016. Roslan Rahman/AFP/Arquivo Eduardo Saverin, que fundou o Facebook junto com Mark Zuckerberg, se tornou o brasileiro mais rico da história na lista de bilionários da revista Forbes, divulgado nesta terça-feira (28). Ele é dono de um patrimônio estimado em R$ 155,9 bilhões, um valor 87% maior do que a fortuna que ele tinha até o ano passado, de R$ 83,5 bilhões. É uma diferença de R$ 72,4 bilhões, quase o dobro. A disparada no patrimônio do bilionário se deu por uma forte valorização das ações da companhia que ele ajudou a fundar. Em um ano, os papéis da Meta — novo nome do Facebook, que também é dono do Instagram e do WhatsApp — saltaram 78,84%, até o fechamento do pregão desta terça. A empolgação do mercado com as ações da empresa é reflexo direto de uma forte onda de entusiasmo com a inteligência artificial, campo em que a Meta está investindo e se aventurando cada vez mais. (saiba mais abaixo) LEIA MAIS Brasil tem 5 novos bilionários em 2024, segundo a revista Forbes; saiba quem são Como o setor de tecnologia voltou a dominar o ranking de mais ricos do mundo Quem é Eduardo Saverin, brasileiro mais rico da história em lista da Forbes Quem são os cinco novos bilionários brasileiros Inteligência artificial impulsiona os resultados Em 2022, poucos meses depois do Facebook anunciar a sua mudança de nome para Meta e passar a investir pesado em tecnologias de metaverso e óculos de realidade aumentada, a companhia viveu um período de desconfiança dos investidores por conta de seu aumento de gastos com as pesquisas e projetos. Esse momento ruim se estendeu por parte de 2023. Mas a empresa virou o jogo ao mudar seu foco para projetos de serviços com inteligência artificial. Investidores passaram a ver mais valor em empresas que fossem pioneiras, conforme pessoas e empresas entendiam melhor o potencial da IA como tecnologia transformadora. Esse sentimento de otimismo impulsionou companhias de tecnologia, principalmente aquelas que fornecem produtos e serviços necessários para o avanço das ferramentas tecnológicas. Além da própria Meta, um caso clássico é da fabricante de chips e semicondutores Nvidia. A empresa se tornou a queridinha dos investidores por fornecer microchips e semicondutores, as principais matérias-primas para a inteligência artificial e o mercado de games. O patrimônio de Jensen Huang, presidente da Nvidia, inclusive, cresceu de US$ 21 bilhões no ano passado para mais de US$ 100 bilhões agora, acompanhando a alta de 166,35% nas ações da empresa no ano até aqui. E a Meta segue pelo mesmo caminho: a companhia lançou o laboratório de inteligência artificial "Meta AI" e, em seu último balanço corporativo, disse que esse "está a caminho de ser o assistente de IA mais usado no mundo até o final do ano" — rivalizando com o já consagrado ChatGPT. Os resultados dos investimentos também já começam a ser vistos. No segundo trimestre, a Meta teve uma receita 22% superior ao registrado no mesmo período de 2023, com US$ 39,1 bilhões. O lucro líquido subiu ainda mais, 73%, alcançando US$ 13,47 bilhões. William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, destaca que a empresa espera um "crescimento significativo nos investimentos em 2025" para apoiar as pesquisas e projetos na área, e que também aumentou suas projeções de receitas para o próximo trimestre deste ano, para US$ 39,75 bilhões. E esses números positivos para a companhia, além de influenciar no preço das ações, também aumentam o patrimônio dos executivos que têm a maior parte de suas fortunas ligadas à Meta. Além de Eduardo Saverin, o cofundador e presidente da empresa, Mark Zuckerberg, também ficou mais rico, com seu patrimônio passando de US$ 65 bilhões em 2023 para os cerca de US$ 180 bilhões de agosto de 2024 — o equivalente a R$ 995,7 bilhões. Quem é Eduardo Saverin? Eduardo Saverin nasceu em 1982 na cidade de São Paulo, mas foi criado nos Estados Unidos. Ele se formou em economia em Harvard, onde conheceu Zuckerberg e ajudou a criar o Facebook em 2004. Sua fortuna veio de uma participação minoritária da empresa, que viria a crescer anos mais tarde. Nos anos seguintes, Saverin e Zuckerberg discordaram sobre os rumos da empresa. O embate foi parar na Justiça e foi retratado no filme "A Rede Social" (2010), em que Saverin é interpretado pelo ator Andrew Garfield. O brasileiro fez o investimento inicial necessário para começar as operações da empresa, segundo o livro "Milionários Acidentais", de Ben Mezrich, publicado em 2012. Ele apareceu pela primeira vez na lista de bilionários da Forbes em 2011, após a abertura de capital do Facebook, que fez valorizar sua participação O empresário vive com a mulher e o filho em Singapura desde 2012, quando renunciou a sua cidadania americana. Desde 2016, ele é responsável pelo fundo de risco B Capital, criado com o Boston Consulting Group e o investidor Raj Ganguly. O fundo tem US$ 6,5 bilhões em ativos e é voltado principalmente para empresas de tecnologia em estágio avançado na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos.

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